São Sebastião é a única cidade do Litoral Norte a ter Oficina de Acesso


Crédito: Luciano Vieira | PMSS


A Prefeitura de São Sebastião inaugurou ontem (10) a “Oficina de Acesso”, que visa incluir pessoas com deficiências no mercado de trabalho para a reforma ou recuperação de cadeiras de rodas e materiais ortopédicos. A Oficina é a única do Litoral Norte a atender o programa e será realizada pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI), em parceria inédita com o Fundo Social, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e o Grupo Serveng.

Onze profissionais – todos com algum tipo de deficiência – irão trabalhar como auxiliares de mecânica, ficando responsáveis pelo conserto de todas as cadeiras de rodas danificadas ou quebradas do município.

De acordo com o secretário da SEPEDI, Ercílio de Souza, o objetivo do programa é a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, já que dessa forma eles podem ter uma posição ativa dentro da sociedade.

“Trata-se de um serviço gratuito a todos com mobilidade reduzida”, destacou o prefeito Felipe Augusto, que afirmou que toda política pública, construída com amor, objetividade, seriedade e velocidade, seguramente faz crescer os produtos e serviços que o governo disponibiliza para o cidadão.

Para Marcelo Aparecido Luís, do Grupo Serveng, essa parceria entre o público e o privado é essencial para o desenvolvimento do país. “Só tenho a agradecer, espero que seja uma longa parceria”, disse.

O Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Rodrigo Tudi, contou que toda manutenção que precisava fazer em sua cadeira de rodas tinha que mandar para São Paulo. “Essa Oficina aqui vai melhorar a vida de muita gente”, destacou.

Ângela Aparecida Santos de Souza, moradora da Enseada, concorda. “Na semana passada eu estava sem cadeira de rodas, fiquei 15 dias com ela quebrada. Muita gente liga precisando de cadeiras de rodas. Isso vai ajudar quem não tem condição de comprar uma”, comentou.

Patrícia de Souza Guilherme da Costa é mãe de Fernando Guilherme da Costa (20 anos), que vai trabalhar na Oficina. “Estou muito feliz e grata por todo esse trabalho que a prefeitura vem fazendo. Hoje, emocionada, vejo que meu filho tem um horizonte, vejo uma pessoa feliz, com perspectiva de crescer, que quer estudar. Antes ele achava que não tinha motivo. Essa é uma oportunidade única e espero que todos saibam valorizar”.

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