Projeto de turismo de aventura especial realiza trilha com pessoas atendidas pelo Caps 1 e AD


A Secretaria da Pessoa Com Deficiência e do Idoso (SEPEDI) juntamente com a Secretaria de Turismo (SETUR) promoveu, na trilha da cachoeira da Reserve Du Moulin, um passeio inaugural do projeto “Turismo de Aventura Especial” com os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial 1 (CAPS 1) e do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), na última sexta-feira (25/05).

Participaram da trilha cerca de 20 pessoas, dentre elas estavam pacientes dos dois Centros de Atenção Psicossocial, professores do CAPS e membros das duas secretarias responsáveis.

Segundo as secretarias, o projeto tem como objetivo oferecer condições para que pessoas com deficiência e idosos possam ter experiências de lazer, esporte e turismo, usufruindo do contato com a natureza, diminuindo, assim, o preconceito e assegurando a existência de opções que permitem a prática de ecoturismo e de atividades de aventuras adaptadas.

Presente no local, durante a trilha o responsável pelo projeto e membro da SEPEDI, Anderson Luiz Medeiros, comentou sobre a importância da ação. “A intenção desse projeto é quebrar o paradigma de que as pessoas com deficiência não tem a capacidade que temos, apesar de terem dificuldades, muitas coisas que fazemos eles podem fazer também. Queremos levar a essas pessoas essa oportunidade, para que se sintam incluídas”, disse ele.

Um dos pacientes do CAPS AD que fez a trilha, Jeferson Douglas de Abreu, ao lado de sua namorada e enteado, falou sobre a oportunidade que lhe estava sendo proporcionada. “Participar de projetos iguais a esse nos dá ânimo, além de tudo o que já faço no CAPS, como praticar canoagem, ter aulas de artesanato e culinária, estou lá a dez dias, mas me sinto muito acolhido” comentou Abreu.

O professor de educação física do CAPS 1 e do CAPS AD, Ricardo Batista de Paulo, falou que esse tipo de atividade deixa seus alunos felizes. “Essas atividades trabalham a autoestima, a coordenação motora, o ambiente da mata é benéfico a eles e por ser uma atividade externa também dá a eles a oportunidade de conviver com outras pessoas. Enfim, essa é uma oportunidade única”, destacou.

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