Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião já atendeu mais de cinco mil pacientes em menos de um mês




O tempo médio entre a retirada da senha no totem da recepção e o atendimento do paciente no consultório médico da UPA – Unidade de Pronto Atendimento do Centro de São Sebastião foi de 23 minutos, no período compreendido entre 18 de dezembro de 2017 (data da reinauguração da UPA) até a última quinta-feira (04/01/2018). No período, a unidade fez 5.171 atendimentos, média de 320 pacientes atendidos por dia.

Os dados são do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) da unidade, que controla todo o fluxo de trabalho e é uma das novas ferramentas a serviço dos pacientes, médicos e direção da UPA.

O secretário municipal de Saúde, Carlos Roberto Pinto e o responsável pela T.I da unidade, Lázaro Kauê, informaram que a tendência é de o número de atendimentos na UPA continuem elevados até o carnaval. Para os quatro dias de folia os gestores da acreditam que o atendimento diário na unidade pode saltar para aproximadamente 400 pacientes.

“É natural que nos primeiros dias após a reabertura tenhamos passado por alguns problemas pontuais, afinal, os profissionais vieram para um novo prédio, com novos consultórios, nova recepção, novos computadores e um novo sistema de atendimento”, ressaltou o secretário.

Já o diretor de T.I destacou que os profissionais também tiveram de se adaptar ao novo programa que controla desde a entrada até a saída do paciente na unidade. “Eles já estão mais familiarizados com o sistema e a perspectiva é que o atendimento seja mais ágil com o passar do tempo”, disse Kauê.

Ao chegar à UPA o paciente retira uma senha no totem que fica na entrada do prédio (caso não veja o equipamento, uma funcionária o encaminha ao local). A seguir ele passa pela recepção, onde são checados, e se necessário atualizados, seus dados, antes de ser encaminhado para o setor de triagem que faz “Classificação de Riscos” do paciente. É esta classificação, dividida em sete cores, que segue um padrão internacional, que define as prioridades do encaminhamento ao médico, e, consequentemente, o tempo médio de atendimento.

O paciente aguarda o atendimento numa ampla recepção com dois aparelhos de ar condicionado, banheiros e bebedouro de água. “A humanização no acolhimento ao paciente é nossa prioridade”, destacou o secretário Carlos Roberto. No ambiente climatizado, enquanto aguarda o atendimento, o paciente pode acompanhar em dois painéis informações como o número dos médicos de plantão, as especialidades, e horário de visita dos pacientes. O sistema de som chama a atenção para a chamada da senha para o atendimento.

“Alguns pacientes podem ser atendidos em uma hora ou mais. Outros são atendidos em questão de segundos. Mas, com certeza, podemos assegurar que o tempo médio de atendimento na UPA é igual ou menor que os atendimentos de planos de saúde ou consultórios particulares. Felizmente temos recebido mais elogios que críticas”, definiu o secretário de saúde, destacando que caso seja necessário a unidade pode imediatamente acionar uma terceira sala de triagem (hoje funcionam duas e antes no Pronto Socorro era apenas uma) para agilizar o atendimento.

A UPA mantém de plantão diariamente pelo menos cinco médicos clínicos gerais e um deles pediatra, além de um dentista. Nos finais de semana há a possibilidade de algum dos profissionais não estarem presentes na unidade, contudo, em caso de necessidade são acionados via telefone e chegam à UPA em menos de meia hora. O secretário de Saúde informou que, dependendo do aumento da demanda, um novo consultório médico pode ser montado na unidade.

O diretor de T.I informou que os números projetam um atendimento mensal da ordem de cerca de 10 mil pacientes no local. Lázaro Kauê destacou que o sistema informatizado permite ao médico um acesso imediato aos dados do paciente, além da emissão de receituários e atestados médicos digitais. “Não há mais problemas como receitas de difícil leitura ou fraudes com atestados médicos”, finalizou ele.

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