Com o objetivo de garantir o direito à alfabetização plena a todas as crianças até os oito anos de idade, professores, coordenadores e diretores do ensino infantil e fundamental 1 da rede municipal de ensino participaram da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), promovida pela Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), e que terá continuidade no próximo ano.
A ação aconteceu na última terça-feira (12), na Escola Municipal Henrique Botelho, localizada na Vila Amélia, região Central.
Divididos em turmas, os educadores puderam discutir juntamente com os supervisores da SEDUC conteúdos relacionados ao processo de alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática, com foco na consolidação dos direitos, competências e habilidades de leitura, escrita e matemática.
Na educação infantil serão estudados nove cadernos elaborados pela Universidade Federal de Minas Gerais, que visam instigar desafios e fortalecer professores e alunos. No ensino fundamental 1, o embasamento está nos matérias Ler e Escrever e Educação Matemática nos Anos Iniciais (EMAI), buscando desenvolver e garantir os direitos e aprendizagem aos alunos.
Segundo a equipe de supervisão da Secretaria da Educação, o primeiro encontro já foi pensado e baseado na nova Base Nacional Comum Curricular – que foi aprovada na última sexta-feira (15/12) – e suas expectativas são de que essa formação chegue até a sala de aula com muita delicadeza e que todo esse conhecimento possa ser diluído e trabalhado com as crianças.
A professora da EMEI Chapeuzinho Vermelho, Elaine Muscalo, disse que o PNAIC veio pra ajudar a gente a construir novas experiências, novos saberes. “Hoje a gente teve um momento de interação do grupo, onde cada um falou das suas experiências e expectativas e acho que vem muito pra contribuir”, declarou a professora.
Maria Aparecida, diretora da EMEI Mundo Encantado afirma que quem participa do processo de formação só tem a ganhar, e principalmente as crianças que receberão o resultado deste trabalho.
“Eu acredito que o PNAIC está vindo para que a gente possa além de proporcionar maiores condições de direitos às crianças possamos fazer com que haja uma transformação educacional dos professores, e de nós enquanto diretores e coordenadores, oferecendo as crianças oportunidades de eles se expressarem, de eles poderem trabalhar aqueles conhecimentos que ele tem, e trazerem isso numa resolução de problemas, e não mais que a gente entregue tudo pronto, mas que a gente possa fazer essas resoluções se transformarem em um grande conhecimento”, concluiu a diretora.
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