Atletas de São Sebastião destacam-se em campeonato paulista de vela





A segunda etapa do Campeonato Paulista de Vela das classes Laser e Optimist começou a ser disputada neste último final de semana, no canal de São Sebastião, com bons resultados para os velejadores locais.

Foram quatro regatas até o momento, sendo duas no sábado (16/09) e duas no domingo (17/09) para a Classe Laser e uma para a Classe Optimist. No próximo final de semana, mais quatro regatas completarão o quadro da etapa no Litoral Norte.

Oito atletas sebastianenses estavam inscritos na classe Optimist em um total de 50 competidores. Já na Laser, foram 13 velejadores, sendo sete de São Sebastião.

O destaque da Classe Optimist ficou por conta de Rodrigo Marques de Oliveira, 13, que esta na segunda colocação da categoria Estreante, após três regatas.

A Classe Laser 4.7, comandada pelo técnico Rafael Mendes, teve como principal velejador o atleta de 16 anos, Raphael Krunfli. O sebastianense estava na segunda colocação após as regatas de sábado e obteve um primeiro e terceiro lugares nas duas largadas deste domingo. A Federação Paulista de Vela ainda não divulgou a súmula com o acumulado da pontuação dos dois dias.

Se para Rodrigo, na Optimist, as primeiras provas foram de comemoração, para Jefferson Alves, 13, outro estreante, o sentimento foi de frustração logo na primeira largada.

“Eu estava velejando bem, na cola do Rodrigo, quando de repente um garoto colidiu no meu barco. A proa (parte da frente da embarcação) afundou, encheu de água e eu tentei continuar, mas o barco acabou virando”, disse Jefferson ainda na água ao ser auxiliado pelo técnico, Marcos Vinícius Soares Silva.

A realização das provas é uma parceria entre as prefeituras de São Sebastião, que cedeu as embarcações para montagem das raias e acompanhamento dos árbitros, e de Ilhabela, que teve como ponto de partida a Escola de Vela Robert Scheid, oferecendo a estrutura de mão de obra da competição.



Independente do resultado obtido pelos atletas, o professor Marcus Vinicius destacou o trabalho social realizado pela vela. “É um esporte individual apenas no momento em que estão na água. A vela trabalha muito a parceria, o espírito de equipe, de ajuda. A manutenção dos barcos, a retirada da água, lavagem e várias outras situações são feitas em conjunto, em ajuda mútua”, completou o técnico.

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