Centro de Reabilitação promove tarde de palestras para enfermeiros e agentes de saúde






O Centro de Reabilitação de São Sebastião promoveu, no Espaço Cultural Batuíra, no bairro de São Francisco, região Central de São Sebastião, uma tarde de palestras para mais de 80 agentes comunitários de saúde (ACS) e enfermeiros da rede básica de saúde, válida pela Semana Municipal de Prevenção às Deficiências. O encontro ocorreu nesta terça-feira (22/08), das 14h às 16h.

Com o título “Nós Somos o Centro de Reabilitação”, a palestra se dividiu em dois temas principais. O primeiro, se referiu a interação que deve existir entre os Postos de Saúde da Família (PSF) e o Centro de Reabilitação, fazendo com que os órgãos conversem entre si e funcionem como uma engrenagem no atendimento e encaminhamento aos pacientes da rede pública municipal.

“A intenção é explicar a função do Centro de Reabilitação e como a relação com o PSF, que é quem realiza o primeiro atendimento, é importante na vida de um paciente. Estamos aproveitando este encontro para trocar informações, experiências, para que o serviço caminhe de uma forma cada vez melhor”, explicou a coordenadora do Centro de Reabilitação e uma das palestrantes, Priscila Parodi.

O segundo tema do encontro focou na doença AVE, ou, Acidente Vascular Encefálico. Na palestra, a fisioterapeuta Lidiane Correia fez uma explicação detalhada da enfermidade, como conceito, sinais e sintomas, sequelas, prevenção, os cuidados com o paciente e como ler os sinais de um possível AVE.

“O Acidente Vascular Encefálico é uma doença que mata 70 mil pessoas por ano no Brasil. É também a doença que mais causa incapacitações (limitações) no mundo e a que provocou a maior demanda de pacientes no Centro de Reabilitação em 2016. Temos um caso de uma criança de um ano e meio, por isso a importância de se falar sobre o tema e orientar os profissionais que realizam o primeiro contato com os pacientes nos postos. Pode acontecer com qualquer um”, relatou Lidiane.

Ao final das duas palestras, os presentes foram divididos em diversos grupos de cinco pessoas no intuito de discutirem sobre casos e procedimentos adotados para melhoria dos serviços.

“Os dados que foram expostos hoje são muito importantes para os enfermeiros da atenção básica. O fluxograma geralmente não é muito claro pra quem é novo na rede e as palestras deram uma boa elucidada sobre o tema. Os ACS necessitam destas capacitações e tudo o que foi falado aqui foi de forma clara e fácil”, ressaltou a enfermeira do PSF do Pontal da Cruz, Alana Framba.

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