Dando sequência a formação que começou com a Caravana do Esporte e das Artes, os professores de educação física e coordenadores da rede municipal juntamente com Secretaria de Esporte participaram na última semana de uma formação continuada realizada pelo Instituto Esporte e Educação, na Escola Municipal da Topolândia, região Central de São Sebastião.
A formação trata-se da primeira reunião, dos quatro encontros programados, que estão previstos para acontecer, um no mês outubro e outros dois em novembro.
Na primeira parte do encontro, o objetivo foi conhecer a realidade dos professores e a partir disso aprofundarem o seu conhecimento das dimensões sociais do esporte que são o de rendimento, lazer e educacional, focando prioritariamente no esporte educacional, buscando fazê-lo de uma forma que seja acessível para todos, do mais ao menos habilidoso.
Já no segundo momento, foi realizada a parte prática onde a turma pode participar de jogos que envolveram técnicas de autonomia, desenvolvimento globalizado e construção coletiva. Ao final foi realizada uma discussão reflexiva sobre a função social da escola ativa.
Aproximadamente 10 escolas sorteadas, representadas por um professor de educação física e um coordenador pedagógico, puderam se aprofundar sobre a escola ativa. Os palestrantes ouviram os professores a respeito do conhecimento que tinham sobre o tema e conceitualizaram trazendo autores e um histórico de como ela acontece no mundo. Posteriormente, os educadores foram levados a fazer uma reflexão sobre onde a escola ativa acontece em sua unidade escolar.
Na ocasião, foi tratado também sobre a educação física de qualidade, a contextualização da disciplina com as demais e o que é preciso para que isso converse com a escola ativa. A cultura do movimento e o que a escola traz para possibilitar que naquele espaço se forme ou construa esse tipo de cultura também foi um dos assuntos.
Para Everaldo Cortes, coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação, é importante prosseguir com esse movimento de formação continuada. “A gente acredita que o professor está sempre em formação, o copo dele nunca pode estar cheio, ele sempre tem que estar buscando algo, e isso é para até o final da vida dele. Quem ganha com isso é o aluno que vai ter uma qualidade de aula sempre melhor”, explicou.
Segundo a professora Silvia Patrícia da Silva, a formação foi motivadora. “Ela qualifica a gente, nos tira da zona de conforto e traz novas propostas, leva a gente a trazer coisas novas”, concluiu.
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