Conhecer a Cultura Indígena é também uma forma de respeitar a sua diversidade
A Exposição Mbaemõ Txauka-a, realizada pela Prefeitura de São Sebatião, por meio da Fundação Educacional e Cultural de São Sebastião Deodato Sant’Anna (FUNDASS) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR), abre a temporada 2017 de exposições artísticas e culturais do Centro de Informações Turísticas (CIT), localizado no Complexo Turístico da Rua da Praia, no centro histórico da cidade.
A exposição, que vai até o dia 13 de agosto, exibe o universo indígena da Aldeia Rio Silveiras, localizada em Boraceia, Costa Sul de São Sebastião e sua produção com objetos artesanais e uma coletânea de registros do fotógrafo Marcos Bonello.
Mbaemõ Txauka-a significa “demonstração de artesanato sagrado da tribo tupi guarani”. A exposição tem como principal objetivo a valorização da tradição, fortalecendo e preservando a cultura dos povos indígenas e sua enorme contribuição à vida cotidiana.
Sobre a Aldeia
A Reserva Indígena Ribeirão Silveiras fica localizada entre São Sebastião, Salesópolis e Bertioga, e conta com uma área de 948 alqueires. De etnia guarani, sua tribo é composta por 600 indígenas, sendo que 280 são crianças.
A terra é de boa qualidade para a agricultura e prevalece na região mata nativa, existindo árvores de grande porte, palmeiras, plantas medicinais e matéria-prima para a confecção de artesanato, além de algumas espécies de fauna nativa.
A aldeia é banhada pelo Rio Silveiras, possui nascente e córregos de água de aparente pureza. Na região sul, o Rio Una e o Ribeirão Vermelho são seus divisores.
A comunidade mantém, para sua subsistência, roças de milho, mandioca, batata-doce, feijão, entre outras, e cultivares tradicionais. As principais fontes de renda da comunidade vêm da comercialização de palmito, de artesanato e da visitação turística, mantendo as formas tradicionais de organização.
Sobre Marcos Bonello
Fotógrafo há 17 anos, Marcos Paulo Bonello nasceu em São Paulo, em 1972, e reside desde 2002 em São Sebastião. Começou a fotografar em 1995 quando fez uma viagem para Fernando de Noronha. E após realizar duas viagens à Bolívia, decidiu se mudar de vez para Barequeçaba.
Aprendeu em sua trajetória a fotografar não somente para si, mas para as outras pessoas, transformando seu hobby em profissão. “Fotógrafo do mundo digital”, Marcos se dedica aos estudos teóricos e práticos da fotografia em suas mais variadas técnicas, luta contra a banalização de sua arte e a desvalorização do profissional. Faz do ofício sua satisfação pessoal, na transformação de uma simples ação em estado único e eterno.
Serviço: O CIT está aberto para a visitação de segunda a domingo das 9h às 22h, no Complexo Turístico da Rua da Praia, Centro. A entrada é gratuita.
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