REALIZAÇÃO DE CIRURGIA DE IMPLANTAÇÃO DE MARCA-PASSO TRANSVENOS



Após 7 anos, São Sebastião volta a realizar implantes de marca-passo provisórios

Quase uma década após o último procedimento de implante de marca-passo provisório transvenoso no município, o Hospital de Clínicas de São Sebastião volta a oferecer este tipo de serviço aos pacientes, considerado de vital importância em uma situação de insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos de marca-passo provisórios, o Transvenoso, que consiste basicamente em um fio de 80 centímetros de comprimento, com a ponta curva, introduzido por dentro da veia até o coração e que emite pulsos elétricos regulares através dele, e o Transdérmico, que é feito de forma externa, por meio de eletrodos colados na pele, que emitem choques elétricos a cada segundo.

De acordo com o coordenador médico da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Dr. Felix Reinaldo Plastino, a atual administração adotou o método Transvenoso por ser considerado mais seguro e mais eficaz do que o Transdérmico.

“O método Transvenoso, apesar de ser um procedimento simples, salva vidas, não deixa sequelas e ainda por ter um tempo médio de vida útil no paciente, de 48 horas, nos permite realizar todo o procedimento de transferência para a implantação de um marca-passo definitivo, quando necessário”, comenta Plastino.

Um morador da Costa Sul de São Sebastião, de 56 anos, vítima da Doença de Chagas, foi o primeiro a passar por este procedimento na UTI do Hospital de Clínicas, desde a sua reimplantação. De acordo com o coordenador médico, até 2010, data do último procedimento, os materiais utilizados eram reutilizados, o que dificultava o manuseio. “Hoje, todos os fios de implantação nos pacientes são novos”, destacou.

Melhorias na UTI

A UTI de São Sebastião abrange hoje um universo de 120 mil pessoas, entre São Sebastião e Ilhabela, sendo a referência de atendimento médico especializado nestas cidades.

Segundo Plastino, desde a posse da nova coordenação, diversas melhorias estão sendo realizadas no setor. Entre as principais estão a utilização de oito novos respiradores, mudanças estruturais que permitem agora que a luz solar entre na sala da UTI sem que atinja diretamente os pacientes, otimização do tempo médio de permanência dos pacientes, além do próprio marca-passo provisório

Vale ressaltar ainda que muitos aparelhos empregados na sala da UTI eram da época da sua inauguração, em 1998, e, aos poucos, estão sendo trocados e modernizados pela atual gestão.

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