Prefeitura e Transpetro promovem palestra sobre violências contra mulheres, crianças e adolescentes

A Transpetro, na condição de empresa signatária da Declaração de Compromisso Corporativo no Enfrentamento da Violência sexual contra Crianças e Adolescentes, em parceria com Fundo Social de Solidariedade de São Sebastião, promoveu na manhã desta sexta-feira (07/04) uma palestra tratando do tema voltada às entidades públicas e privadas que trabalham diretamente na questão. O evento aconteceu no auditório da Associação Comercial e contou com a exposição da psicóloga Carla Vidal, ligada à Gerência de Responsabilidade Social da Transpetro, no Rio de Janeiro.

Participaram do encontro agentes comunitários, assistentes sociais, representantes da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Humano (SETRADH), Casa da Criança, Coordenadoria da Mulher, Associação de Amparo à Mulher Sebastianense (AAMS), Conselho Tutelar, Fundo Social de Solidariedade e Guarda Civil Municipal (GCM), entre outros.

Em sua palestra, a psicóloga destacou que o problema da violência sexual é muito maior e mais complexo do que o imaginado pela maioria das pessoas. Ela defendeu a criação de uma rede de assistência envolvendo vários setores públicos e entidades organizadas para a superação desses problemas, frutos, segundo ela, de vários fatores, incluindo os desajustes familiares.

A advogada Beth Chagas, presidente da AAMS, disse que sua entidade, além do amparo já prestado à mulher que sofre violência, pretende também criar um “Centro de Referência do Homem”, pois entende que as duas pontas do problema merecem tratamento, mesma opinião compartilhada no evento pela advogada criminalista Márcia Ione.

Já o GCM Mauro, ouvidor da Guarda Civil Municipal, destacou que por determinação do prefeito Felipe Augusto, a corporação implantou a chamada “Patrulha Maria da Penha”, que faz o acompanhamento do cumprimento atualmente de 54 medidas protetivas no município, sendo 52 delas de proteção às mulheres vítimas de violência.

Todos os presentes afirmaram que a comunidade deve denunciar imediatamente tanto os crimes de violência contra a mulher, quanto os abusos sexuais contra menores. Para tanto, anonimamente, podem ser utilizados os seguintes telefones com ligações gratuitas: Disque 100 (Direitos Humanos); Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher), além dos números das forças de segurança da Polícia Militar (190) e GCM (153).

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