Sem pagamento de GPS e horas extras, funcionários do SAMU de São Sebastião pedem apoio de vereadores; secretário de Saúde explica situação

Fonte Radar Litoral



Sem pagamento de GPS e horas extras, funcionários do SAMU de São Sebastião pedem apoio de vereadores; secretário de Saúde explica situação


Sem o pagamento da Gratificação de Pronto-Socorro (GPS) referente aos meses de dezembro e janeiro, bem como das horas-extras trabalhadas, funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de São Sebastião foram à Câmara Municipal na primeira sessão ordinária do ano, realizada nesta terça-feira (7/2), para pedir apoio dos vereadores. O secretário de Saúde, Henrique Simões, esteve na sessão e explicou a situação aos funcionários em reunião realizada no gabinete da presidência. Uma reunião no gabinete do prefeito com uma comissão de funcionários será realizada nesta quinta-feira (9/2).

Antes do início da sessão, enfermeiros, atendentes, motoristas, entre outros profissionais do Samu, já se reuniam em frente à Câmara. "Este é um benefício pago há muitos anos e simplesmente cortaram sem aviso prévio. Fomos receber o pagamento e não tinha nem o GPS, nem as horas extras trabalhadas. Teve profissional que recebeu R$ 600 de salário", contou um dos enfermeiros mais antigos do Samu. "Faltou sensibilidade, pois cortaram sem aviso prévio", completou outro enfermeiro.

O secretário de Saúde, Henrique Simões, salientou que na última segunda-feira (6/2), já houve uma reunião com os funcionários do Samu. Nesta terça-feira, na Câmara, o presidente Reinaldinho Moreira (PSDB) interrompeu a sessão para que o secretário falasse sobre a situação com os vereadores e funcionários. A reunião ocorreu no gabinete da presidência. "Já houve uma reunião com o pessoal do Samu na segunda-feira e por ser uma Gratificação de Pronto-Socorro, alguns profissionais não podem ser contemplados. É uma questão de regularizar a situação. Alguns municípios criaram a Lei de Gratificação para o Samu. Conversei com o prefeito por telefone e ele pediu para definirem três representantes para uma reunião nesta quinta-feira", explicou o secretário.

Quanto ao corte de horas extras, a medida administrativa abrange todos os servidores municipais e não somente os profissionais do Samu. Contudo, o secretário garantiu que as horas extras de janeiro dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência serão pagas.

O vereador Ernaninho Primazzi (PSC) disse que não se trata de uma situação de ilegalidade. "Com certeza ilegal não era, senão não tinha passado pelo Tribunal de Contas", avaliou. Já o vereador Maurício Bardusco (PMDB) enfatizou que precisa haver uma maneira de pagar o retroativo.

Segundo o secretário Henrique Simões, a nova lei que criará a Gratificação do Samu não resultará em impacto financeiro, pois trata-se de uma mudança de nomenclatura. A reunião desta quinta-feira com os funcionários do Samu será nesta quinta-feira no gabinete do prefeito Felipe Augusto (PSDB) em horário a ser definido. O projeto deverá ser enviado à Câmara para votação em regime de urgência. Simões, nomeado secretário adjunto de Saúde no início do ano, assumiu a pasta no dia 20 de janeiro após a secretária Mirella Gomes tem pedido exoneração.


Funcionários do Samu estiveram no plenário da Câmara

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