São Sebastião aplica mais de 13 mil doses da vacina contra Influenza


Foto: Rebeca Ingrid | PMSS

Legenda: Vacinação continua até esta sexta-feira 10


Vigilância Epidemiológica alerta para segunda dose em crianças menores de cinco anos e necessidade de atingir a meta entre gestantes



A campanha de vacinação contra o vírus Influenza prossegue em São Sebastião com imunização de grupos prioritários. O objetivo é atingir a meta de cobertura às gestantes o que ainda não chegou a 80% como estimado pelo Ministério da Saúde bem como aplicar a segunda dose da vacina para crianças menores de cinco anos.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica do município, a campanha de imunização, iniciada em 30 de abril, atingiu, até a última semana, cobertura total de 92,28% com a aplicação de 13.726 doses. A cobertura chegou a 80,94% em crianças com a aplicação de 4.361 doses e de 96,23% em trabalhadores da saúde com 1.606 doses.

A maior cobertura vacinal foi entre as puérperas atingindo 127,61% com 208 doses aplicadas e também entre idosos de 106,46% com 6.657 doses. Na população indígena, a cobertura atingiu 86,80% com 355 doses, mas o problema está ainda em tentar atingir a meta estipulada de 80% na cobertura de gestantes, uma vez que foram aplicadas, no município, 667 doses atingindo apenas 67,24%.

A campanha deverá ser encerrada nesta sexta-feira (10), segundo dados da Vigilância Epidemiológica. A partir dessa data continuarão sendo aplicadas apenas a segunda dose nas crianças. A influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global, também chamada como gripe e influenza humana. Seu vírus se subdivide em A, B, e C. Dentre estes os mais importantes em relação aos que provocam a gripe Humana são os subtipos A e B.

O vírus do H1N1, pertence ao subtipo A, isto é, integra o grupo da Influenza. “É importante entender que o H1N1 é um tipo de gripe que pode se agravar para uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, explicaram Milene Cordeiro, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, e Givanildo Ferreira Tavares, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde.

Sintomas

Os sintomas ajudam a diferenciar uma gripe comum da H1N1 quando, nesse caso, a febre é superior a 39 graus e com início súbito. O vírus da H1N1 provoca dor de cabeça intensa, calafrios frequentes e muito cansaço. A dor de garganta é leve e a tosse é contínua e seca. Já, as dores musculares e ardência nos olhos são intensas. Portanto, se a pessoa apresentar febre alta, acima de 38º, acompanhada ou não de dor de garganta, é preciso procurar um médico ou uma unidade de saúde mais próxima.

A transmissão é direta de pessoa a pessoa e o mais comum é por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, espirrar e tossir. Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida. Em geral, a evolução é autolimitada, porém, a maior preocupação é com as complicações.

Prevenção

A vacina é capaz de promover imunidade efetiva e segura durante o período de circulação sazonal do vírus que este ano começou mais cedo. A vacinação na rede pública é feita anualmente para prevenir a doença. A vacina é indicada para crianças de seis meses a menores de 5 anos puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde (público e privado), indígenas, pessoas com doenças crônicas, grupos com 60 anos ou mais e população prisional.

Como se precaver

Mantenha higienização frequente das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;

Utilize lenço descartável para higiene nasal. Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir e higienize as mãos com água e sabão ou álcool gel;

Evite tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca;

Não compartilhe objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas);

Mantenha os ambientes ventilados e evite contato próximo a pessoas que apresentem sintomas ou sinais da Influenza. Evite, também, aglomerações e ambientes fechados;

Adote hábitos saudáveis com alimentação balanceada e abuse dos líquidos;

As gestantes devem procurar o serviço de saúde caso apresente os sintomas da Síndrome Gripal. Após o nascimento do bebê, se a mãe estiver doente, deve usar máscara e lavar as mãos antes de amamentar e manipular suas secreções.

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