São Sebastião participa de mobilização nacional contra a influenza neste sábado




São Sebastião participa de mobilização nacional contra a influenza neste sábado



Intensificar a imunização contra o vírus da H1N1 é o objetivo do “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza que acontece neste sábado (30) em todo o país. Em São Sebastião, as unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos bairros e Centro de Saúde estarão abertos, das 8h às 17h, para atender os grupos de risco considerado prioritários pelo Ministério da Saúde.

A campanha de vacinação prosseguirá até 20 de maio e, este ano a imunização de crianças incluirá os menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). Também serão vacinados pessoas a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além da população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.

A meta do Ministério da Saúde, segundo informou o diretor de Vigilância em Saúde de São Sebastião, Givanildo Ferreira, é imunizar, pelo menos, 80% de cada um dos grupos prioritários. Já, quando houver indicação, também serão administradas aos idosos as vacinas dupla adulto (contra a difteria e o tétano) e a pneumo23 (contra o pneumococo).

Contra-indicação

A vacina contra o influenza pode ser administrada, simultaneamente, com outras vacinas ou medicamentos. Porém, ela é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Reações anafiláticas graves a doses anteriores também contra-indicam doses subsequentes.

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral e pode levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção viral. A cada ano, ela pode se apresentar de forma diferente, assim como a infecção pode afetar diferentemente as pessoas.

A transmissão dos vírus ocorre por contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar (transmissão direta) ou através das mãos ou objetos contaminados (transmissão indireta), quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). A síndrome gripal se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaléia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves existe dificuldade respiratória associada, que geralmente requer hospitalização; nesta situação, denominada síndrome respiratória aguda grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde.

A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos, gestantes, pessoas que apresentam doenças de base ou pertencem a grupos mais sujeitos à infecção (pessoas providas de liberdade, indígenas, pessoas que vivem em ambientes aglomerados) a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte, de acordo com informe técnico do Ministério da Saúde.

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