População deve estar atenta às mudanças no calendário de vacinação








Foto: Arnaldo Klajn | PMSS

Legenda: A terceira dose da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável



População deve estar atenta às mudanças no calendário de vacinação

Alterações do Ministério da Saúde incluem doses de reforço para vacinas infantis contra meningite, pneumonia e poliomielite



O novo calendário de vacinação para este ano sofreu algumas mudanças pelo Ministério da Saúde como as imunizações infantis contra meningite, pneumonia e poliomielite e, principalmente, o esquema da vacina Papiloma Vírus Humano (HPV) para meninas de nove a 13 anos. A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de São Sebastião aponta as alterações que já valem em todos os postos de saúde e frisa a importância de a população estar tenta para as mudanças.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Givanildo Ferreira, as alterações são “rotineiras visto que acompanham a situação epidemiológica”. A principal mudança está na vacina para HPV que passa para duas doses sendo que a segunda deve ser aplicada seis meses após a primeira para meninas de nove a 13 anos. Já, as mulheres portadoras de HIV, entre nove e 26 anos, recebem três doses.

Para os bebês, a principal diferença é a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia. A partir de agora, ela será aplicada em duas doses, aos dois e quatro meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomada até os quatro anos. Estudos demonstraram a efetividade do esquema com duas doses da vacina para pneumonia.

Poliomielite

Outra alteração é que a terceira dose da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso foi em 1989.

Já, os reforços aos 15 meses e aos quatro anos de idade continuam com a Vacina Oral Poliomielite (VOP) e anualmente durante a campanha. Vale ressaltar que desde o dia 1º de abril, houve interrupção da aplicação da Vacina Oral Poliomielite Trivalente substituída pela Polio Oral Bivalente. Essas doses são aos 15 meses e quatro anos.

A recomendação do Ministério da Saúde é completar o esquema básico com a VIP e agendar reforços com a Vacina Oral Bivalente para o mês de sua introdução, em agosto, pois a Vacina Oral Trivalente não poderá ser administrada e não estará disponível até julho deste ano. “Portanto, não haverá vacinação da Polio Oral dos Reforços 15 meses e quatro anos neste período”, frisou Givanildo. Já em agosto haverá campanha indiscriminada de VOP Bivalente para crianças de um a quatro anos.

Meningite

Também houve alteração na vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra a meningite causada pelo meningococo C. O reforço, aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os quatro anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos três e cinco meses.

Serviço: Confira o calendário aqui.

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