Conexão São Sebastião entra em cartaz em 2016 com o tema ‘Mulheres’







Fotos: Divulgação

Legenda: Conexão traz o tema ‘Mulheres’ em novas salas de exibição



Conexão São Sebastião entra em cartaz em 2016 com o tema ‘Mulheres’

As exibições acontecem em Boiçucanga, no Centro e em novos locais



O projeto “Conexão São Sebastião – Cinema Para Todos”, realizado pela parceria entre a Fundação Deodato Santana, Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur) e a Associação Vento Forte, inicia sua edição 2016 com o tema ‘Mulheres’.

Serão exibidos três documentários com classificação indicativa livre no Centro Histórico da cidade e no bairro de Boiçucanga, na Costa Sul do município.

O projeto retorna com uma novidade: a mudança de endereços das sessões. No Centro Histórico, os filmes passarão a ser exibidos no Observatório Ambiental, no Complexo Turístico da Rua da Praia, e em Boiçucanga no Centro de Referência da Assistência Social (Cras).

A edição deste ano começa com um programa dedicado ao universo feminino, com filmes de diversas partes do mundo que tentam traçar as diferenças e similaridades das mulheres das mais diferentes profissões e locais.

Do Congo vem a história de Martini, Jeannette, Hélène e Rosette “Victoire Terminus: Mulheres do Boxe”. O filme relata a vida de quatro mulheres que treinam boxe no Estádio Tata Rafael (o mesmo que Muhammad Ali nocauteou George Foreman) sob a supervisão do treinador Judex.

A cidade de Phnom Penh, capital do Camboja, é cenário para o documentário “Papel Não Embrulha Brasa”, do premiado diretor Rithy Panh, sobre uma prostituta que quer voltar para casa, mas tem medo de que os habitantes da aldeia descubram seu trabalho.

Em “Case Comigo!”, o alemão Erik apaixona-se por Gladis e depois de um rápido namoro vem o casamento, num documentário realizado em Cuba.

As exibições de abril do “Conexão São Sebastião” são realizadas pela Vento Forte e foram possíveis graças ao apoio do Institut Français, da Cinemateca Francesa, do Consulado da França, do Goethe Institut, da Odara Paisagismo e Prefeitura de São Sebastião.

Programação por sala:

Boiçucanga

Todas as quartas-feiras | 19h30 | Cras | Rua Sargento Filisbino Teodoro da Silva, 200

Dia 13 | “Victoire Terminus: Mulheres do Boxe”

Dia 20 | “Case Comigo!”

Dia 27 | “Papel Não Embrulha Brasas”

Centro
Todas as quintas-feiras | 19h30 | Observatório Ambiental | Rua da Praia

Dia 14 | “Victoire Terminus: Mulheres do Boxe”

Dia 21 | “Case Comigo!”

Dia 28 | “Papel Não Embrulha Brasas”

Sinopses

“Victoire Terminus: Mulheres do Boxe”

Em 2006, o Congo vive sua primeira eleição democrática. Martini, Jeannette, Hélène e Rosette são quatro mulheres que escolheram o boxe como forma de lutar na vida. Elas treinam diariamente sob a supervisão do treinador Judex no Estádio Tata Rafael, onde Muhammad Ali nocauteou George Foreman em uma das mais famosas lutas de boxe da história. À noite, o local vira palco de embates políticos: representantes de partidos organizam amplos debates, nos quais o povo vem tomar parte. Paralelamente, Judex batalha para organizar um torneio de boxe feminino com quase nenhum dinheiro.

* Vencedor do London Film Festival.

De Florent de La Tullaye, Renaud Barret | Congo | 2008 | cor | documentário | 80 minutos | classificação indicativa livre

“Case Comigo!”

Durante uma viagem a Cuba, Erik conhece Gladis numa discoteca. "Foi amor à primeira vista". Após exatamente um ano, Gladis e seu filho de oito anos Omarito entram num avião. Eles deixam sua ilha tropical cobertos de esperança, curiosidade e com uma leve melancolia. Chegando em Hamburgo, inicia-se para os três um caminho às vezes cômico, às vezes incitante. Durante um ano, a câmera acompanha o casal no seu caminho rumo à nova pátria. *Melhor documentário no Århus Film Festival

De Uli Gaulke e Jeannette Eggert | Cuba, Alemanha | 2003 | cor | documentário | 102 minutos | classificação indicativa: livre

“Papel Não Embrulha Brasas”

O cineasta cambojano acompanha o processo de exclusão social de uma prostituta, que sente-se impedida de voltar à cidade natal por medo de que os habitantes saibam o que ela fazia para sobreviver em Phnom Penh. Neste contexto, a decadência do corpo iguala-se a uma espécie de morte civil.

* Premiado em Biarritz International Festival, Shanghai Festival e Nuremberg International.

De Rithy Panh | Camboja | 2006 | cor | documentário | 86 minutos | classificação indicativa livre

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