Vigilância faz alerta sobre os riscos da utilização de produto “Mata Mato”



Vigilância faz alerta sobre os riscos da utilização de produto “Mata Mato”

Ação do produto pode comprometer a saúde e efeitos serão descobertos em longo prazo



A Secretaria Municipal de Saúde por meio do setor de Vigilância Sanitária faz um alerta importante sobre a proibição do uso de herbicida do tipo “mata mato”. A comercialização e utilização do produto não é permitida com base em uma nota técnica da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada em janeiro de 2010.

Embora a nota técnica da proibição tenha sido publicada há algum tempo campanhas de alerta para os riscos de se utilizar o produto precisam ser constantemente esclarecidos.

De acordo com a chefe de divisão da Vigilância Sanitária Geórgia Michelucci, todos os agrotóxicos são tóxicos, mas, os efeitos variam de um tipo para outro produto. “O trabalhador e a população que se expõe a quantidades pequenas ou moderadas e repetidamente, não percebe que está sendo intoxicado aos poucos e que vai adoecer”, explicou.

O glifosato (herbicida) é muito usado, além de efeitos agudos ao organismo humano, se assemelha a certos hormônios (desregulador endócrino) e com exposições repetidas e em quantidades pequenas vai envenenando as pessoas e o meio ambiente. “A chamada capina química só é permitida em áreas agrícolas porque depois de sua aplicação é preciso deixar o local por 72 horas sem que haja nenhum contato com o ser humano. E é justamente isto que não se é possível quando a utilização do mata mato é feita em áreas urbanas. A população geralmente fica sujeita aos riscos de ficar exposta ao veneno. O uso de agrotóxico no meio urbano só se justifica em caso de epidemia e quando recomendado pelas autoridades de saúde”, disse Geórgia.

Porque a Capina Química é Ilegal

Por não ser autorizada, a ação é indevida, e vem se realizando com base em ilegalidades.

Este uso tem sido realizado com desinformação, confusão e ilegalidade no comércio, que ao fazê-lo está em desacordo com a legislação vigente no Brasil.

Como os produtos não são autorizados para o meio urbano, os responsáveis técnicos do comércio também não tem amparo legal para autorizar a venda para esta finalidade, e ao fazê-lo ainda favorecem aqueles que agem de má fé.

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