Prefeitura apoia primeira produção de vieira na cidade Cultivo do mexilhão também começa a dar sinais de recuperação




Fotos: Leonardo Rodrigues/PMSS

Legenda 1: Primeira fazenda de vieira na cidade está localizada no bairro da Cigarras, Costa Norte do município

Legenda 2: Material importado trazido para recuperação na produção de mexilhão

Legenda geral: Primeira fazenda de vieira na cidade, na Praia das Cigarras, usa material importado




A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Meio Ambiente está estimulando atividades aquícolas no município e a primeira produção de vieiras na cidade. Outro trabalho em paralelo é a recuperação da produção de mexilhão.

O cultivo de vieras, como o fomento de mexilhões, teve início com convênio firmado entre Amesp (Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo) e Transpetro, com apoio da atual Administração Municipal, após vazamento de óleo no Canal de São Sebastião em 2013. Na ocasião se perdeu o cultivo de aproximadamente 20 toneladas de mexilhão na Praia da Cigarras, na Costa Norte do município.

Evandro Sebastiani, assessor do departamento de Pesca da Secretaria de Meio Ambiente e presidente da Amesp destacou que na Praia da Cigarras, bairro prejudicado com o acidente ambiental, o maricultor João Moraes e os pescadores Jaime Moreira e Jaime Moreira Filho – tradicionais caiçaras e vítimas do vazamento em vista da contaminação de suas produções com óleo – também participam do projeto.

O objetivo, segundo explicou, é o fomento da aquicultura em São Sebastião como opção de atividade econômica para o pescador artesanal, além do desenvolvimento de trabalhos de educação ambiental na cidade.

Sebastiani ressaltou o uso de material importado, para coleta e fixação do molusco, que chegou no início deste mês. “É um material de qualidade proveniente da Nova Zelândia que substituirá o anterior usado de forma adaptada”, comentou.

Tanto a vieira quanto o mexilhão começam a produção após um ano de cultivo em média e de acordo com o assessor, a produção de vieira no município começou em novembro do ano passado. “A expectativa é grande. As sementes chegaram pequenas aqui e já se percebe o crescimento delas”, apontou, referindo-se às sementes de vieira que chegaram com dois centímetros e agora já medem oito centímetros.

Tais sementes vêm do laboratório do Instituto de Ecodesenvolvimento da Baia da Ilha Grande (IED-BIG), reconhecido internacionalmente como referência em biotecnologia, em Angra dos Reis (RJ).

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