GCM e Polícia Civil realizam Operação Saturação na Topolândia



Ação conjunta ocorreu durante toda a quarta-feira (24), em pontos fixos e próximo as escolas da região



Viaturas e efetivos da Guarda Civil Municipal e Polícia Civil tomaram as ruas dos bairros da Topolândia, Olaria e Itatinga, na região central de São Sebastião, durante toda a quarta-feira (24), na Operação Saturação desencadeada após o ato de vandalismo na Creche Adriana Vasques, na Topolândia, ocorrido na noite de sábado (20). As aulas na creche foram retomadas também nesta quarta, após dois dias de paralisação devido aos danos provocados no estabelecimento atingido por incêndio na despensa, que consumiu os produtos e os alimentos estocados e danificou vários utensílios.

Para garantir segurança na região e inibir atos criminosos, a ação conjunta envolveu quatro viaturas da GCM e 12 guardas-civis, além de seis viaturas da Polícia Civil, uma Unidade Móvel e 16 policiais das equipes do 1º Distrito Policial, Delegacia de Investigação Geral (DIG) de São Sebastião e Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise).

Segundo o comandante da GCM, Edson Rosalvo da Silva, três viaturas ficaram em pontos fixos na Praça da Bíblia e próximo às escolas no bairro, acompanhando entrada e saída dos estudantes. Também houve ação em pontos de uso de drogas e uma unidade foi destacada para rondas de apoio. “É uma ação preventiva e o objetivo é levar a sensação de segurança às pessoas e contribuir para o levantamento dos responsáveis pelo vandalismo”, explicou o comandante da GCM.

O investigador chefe da Delegacia Seccional, Luís Alfredo de Castro, que manteve uma viatura e uma unidade móvel na Praça da Bíblia e outras viaturas pelos morros, disse que a ação é a resposta aos atos de vandalismo. “Cada vez que uma escola ou prédio sofrer algum dano, nossa resposta será imediata. Se mexer com as escolas, vamos mexer com eles.Hoje, o tráfico não tem vez”, afirmou Castro.

O caso continua sob investigação, mas a polícia tem informações de que o vandalismo foi provocado por seis menores de idade, um deles já identificado conforme afirmou o investigador. “O pai e a mãe são dependentes químicos e o irmão acabou de sair da cadeia. Qual a referência de vida desse garoto se os próprios pais não têm condições de dar exemplo e uma educação eficaz?”, questionou Castro. Ele também afirmou que a população deve se mobilizar, pois “esse tipo de ato agride a sociedade e afeta a própria comunidade”.

Para o investigador, é importante denunciar e saber que a segurança depende da ação das pessoas, da comunidade. “A segurança começa dentro de casa, na rua, no bairro onde a pessoa mora, ou seja, começa com o próprio cidadão”.

Comentários