VIGILÂNCIA ALERTA PARA DIFERENÇA ENTRE ZIKA VÍRUS E DENGUE




VIGILÂNCIA ALERTA PARA DIFERENÇA ENTRE ZIKA VÍRUS E DENGUE




De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde de São Sebastião, Givanildo Tavares, a cidade não tem nenhum caso registrado oficialmente de pessoas contaminadas com o Zika Vírus. Contudo, segundo Tavares, com tantas doenças novas transmitidas pelo mesmo mosquito - o Aedes Aegypti, -a falta de informação acaba gerando medo e confusão na população.

Na tentativa de desmistificar a preocupação hoje inserida na comunidade, a Vigilância Epidemiológica da cidade, esclarece sobre os sintomas do Zika vírus, transmitido também pelo Aedes.

Apesar de muitos parecidos com a Dengue e Chikungunya, o Zika vírus, o mais novo vilão, desenvolve os sintomas em prazo de três a doze dias após a picada do mosquito. Os sinais mais comuns são febre baixa (menor que 38,5 graus), dores nas articulações, mialgia, cefaléia, manchas pelo corpo, inchaço nos membros inferiores e conjuntivite.

O doente pode apresentar ainda, com menos frequência, dor retro-orbital, anorexia, vômitos, diarréia ou dor abdominal. Porém, em alguns casos, a infecção pode ser assintomática, ou seja, não possuir quaisquer sintomas. A doença é autolimitada, com duração de quatro a sete dias.

Não há tratamento específico. O tratamento é sintomático e de suporte incluindo: repouso, ingestão de grandes quantidades de liquido e uso de analgésico, mas sem propriedades anti-inflamatórias, para febre e dor e, antialérgico caso seja necessário. Não é recomendável o uso de ácido acetilsalicílico (conhecido como AS).

É importante destacar que, para um diagnóstico de Zika, é necessário descartar as outras duas possibilidades, que são dengue e chikungunya. E o resultado final só é considerado por meio de laudo laboratorial.

No estado de São Paulo há confirmado até o momento apenas um caso de Zika. No último dia 19 de maio o Instituto Adolpho Lutz informou ter confirmado o resultado de exame positivo em um homem de 52 anos, residente em Sumaré/SP.

Já o Ministério da Saúde confirmou outros 16 casos positivos, sendo oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte.

Na tabela abaixo é possível perceber melhor a diferença entre uma doença e outra. Com sintomas parecidos, porém a intensidade em cada caso específico se modifica.












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Vera Mariano
Assessora de Imprensa
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