Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes deve mobilizar a sociedade na segunda-feira
Foto: Divulgação
Legenda: Camerata Difusa é uma das atrações esperadas no dia 18
Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes deve mobilizar a sociedade na segunda-feira
O CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) promoverá na próxima segunda-feira (18), várias ações que marcarão o Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A ação contará com caminhada pela região central da cidade e apresentação da Camerata Difusa, com o violinista Raphael Tavares. Segundo informações, as atividades terão início às 17h, em frente à Igreja Matriz, no dia 18 de maio.
Na Costa Sul, as atividades – iniciadas na quinta-feira (14), pela Amovila com apoio da Prefeitura por meio das Secretarias de Cultura e Turismo, Educação (E.M. Henrique Tavares de Jesus), Saúde (PSF - Programa de Saúde da Família), do Trabalho e Desenvolvimento Humano (CRAS - Centro de Referência de Assistência Social, CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar), além do Instituto Verdescola e das igrejas Católica e Presbiteriana – prosseguirão por todo o fim de semana.
Confira a programação Costa Sul:
Dia 15 | Sexta-feira
Atividades das Igrejas Evangélicas
16 | Sábado
Atividades do Grupo de Jovens e do Grupo de Orações da Igreja Católica
17 | Domingo
Das 14h30 às 18h | Programação ecumênica entre Igreja Evangélica e Igreja Católica, com pastoral da criança e catequistas
Após 18h | Atrações culturais com o Grupo Raiz da Terra
18 | Segunda-feira
18h | Palestras e vídeos sobre o tema em questão
A data
O 18 de maio tornou-se o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil”, em 2000, quando foi sancionada a Lei 9.970, de autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES).
A definição se deve ao fato de que, nesse mesmo dia, em 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional capixaba.
Apesar de muitas pessoas terem acompanhado o caso, poucos foram capazes de denunciar o ocorrido, gerando um silêncio que acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os anos passaram, a situação vivida pela garota ainda gera revolta, assim como motiva centenas de pessoas a lutarem contra a violência infanto-juvenil.
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