
Foto: Divulgação
Legenda: Jovens e adultos prestigiam a sessão de cinema na Videoteca
Conexão São Sebastião vem conquistando o público para as sessões gratuitas de cinema
Os filmes são exibidos em Boiçucanga e no Centro Histórico da cidade
O público interessado por cinema começa a formar uma plateia que cresce a cada sessão gratuita do projeto Conexão São Sebastião de Cinema, que leva a exibições de obras cinematográficas para a Costa Sul e também para o Centro Histórico da cidade.
No mês de maio foram exibidos dois filmes, dentro da temática “Ainda 68”, numa parceria entre a Vento Forte, a Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo), CineFrance, a Embaixada da França no Brasil e o Institut Français.
Também foram organizados debates com o público, um para casa sessão, com a mediação de historiadores, antropólogos e artistas tendo como ponto inicial os dois documentários.
O tema “Ainda 68” foi trazido à tona por meio de dois filmes deste ano considerado atípico diante da euforia e embate que tomaram as ruas em todo mundo, com grupos que insurgiram questionando valores, cultura e sociedade, simultaneamente a outros grupos que defendiam valores tradicionais. A revolução social tão temida ou esperada não aconteceu, apenas separou o mundo em lados irreconciliáveis e em eterno embate.
Para entender um pouco mais a influência deste período até os dias de hoje foram exibidos “O Fundo do Ar é Vermelho” e “Utopia e Barbárie” na Praça Por do Sol (Boiçucanga), na Videoteca (Centro Histórico), e no projeto Chão Caiçara (Barequeçaba).
Esta foi a primeira exibição no Chão Caiçara e contou com a presença do neto de Benedito Ruy Barbosa, diretor de “O dia em que o santo pecou”, Marcos Barbosa.
Para o próximo mês, as exibições passarão a ser semanais em Boiçucanga (às terças-feiras) e no centro (às quintas-feiras) e uma vez por mês em Barequeçaba. No programa de junho o tema será a “Alemanha”, com a exibição de cinco comédias da filmografia recente alemã.
“Apesar de todos os percalços, o projeto tem tomado corpo. A participação e o envolvimento da população aumentaram consideravelmente e acreditamos ser o caminho, envolver as escolas e faculdades do município, além de fomentar a divulgação não virtual, para também atingir as pessoas não incluídas digitalmente”, disse Thalita Ateyeh da Vento Forte
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