Damistas de 14 países iniciam disputa do Campeonato Pan-Americano em São Sebastião De 26 jogadores, apenas dois terão vagas garantidas para a disputa do Mundial na Holanda








Organizado pela Federação Mundial e Pan-Americana de Damas com apoio da Confederação Brasileira de Damas e Secretaria de Esportes (Seesp) da Prefeitura de São Sebastião, teve início nesta segunda-feira (13), o 18º Campeonato Pan-Americano de Damas 100 casas que prossegue até o próximo dia 19, com a presença de representantes de 14 países, incluindo o Brasil com o maior número de damistas.

Os jogos acontecem no Hotel Recanto dos Pássaros, na região central da cidade, onde 26 jogadores, campeões nacionais e também internacionais, disputam apenas duas vagas que garantirão a presença no Mundial de Damas que será realizado na Holanda, em outubro. Também no sábado (19), São Sebastião sedia a Assembléia Geral para eleição do novo presidente e diretoria da Confederação Pan-Americana de Damas, em local ainda a ser definido.

A equipe brasileira, composta pelos primeiros colocados no Brasileiro de Damas 100 casas, encerrado no último domingo (12), tem a supervisão técnica do presidente da Confederação Brasileira de Damas, Lélio Sarcedo. Ele explicou que o país conta com o maior número de atletas, sendo que Allan Igor Moreno Silva, vencedor do Campeonato Brasileiro 100 casas no domingo (11), já tinha vaga garantida por ter faturado o último Pan-Americano realizado em 2013. Além deles, o Brasil tinha direito a cinco vagas, três delas definidas na disputa do Brasileiro, mais uma por sediar o evento e outra que sempre é garantida pelo patrocinador como homenagem a um damista, como é o caso do carioca José Pereira Bomfim.

Segundo Sarcedo, o Mestre Bomfim, como é conhecido, foi convidado a participar do Pan-Americano pela sua trajetória na modalidade e por representar o Rio de Janeiro, onde nasceu a Confederação Brasileira, criada em 1967, em Niterói. Em São Paulo, o jogo de damas começou a ganhar força na década de 60. Além do mestre internacional Allan, o Brasil também é representado por Márcio Aurélio Silva Cabral, Mario Ramos Sobrinho, Wilson Nunes Silva e Mateus Brito Carvalho.

Expectativas

Conquistar a vaga para o Mundial é a expectativa dos brasileiros, principalmente de Allan, considerado o melhor jogador do país. “Apenas dois conseguem as vagas e não podem ser jogadores do mesmo país. Será uma disputa de alto nível”, disse o bicampeão Pan-Americano, que está otimista com a possibilidade de representar o Brasil no Mundial.

Como ele, os adversários vieram para mostrar todo talento na modalidade e conquistar a vitória. É o caso de Sylvio Blijden, de Saint Martin, que há 15 anos joga damas e participa, pela primeira vez, de uma competição no Brasil. “Aqui encontramos os melhores jogadores de boa parte do mundo e são muito bons”, observou.

Campeão mundial, Henry Knepa, de Aruba, faz sua segunda passagem pelo Brasil, pois já participou de competição em São Paulo. Apesar do pouco tempo para conhecer a cidade, ele disse que gostou de São Sebastião, como seu colega Blijden. Sobre a disputa, afirmou que o nível técnico é muito bom, “mas a gente vem para ganhar ”, disse Knepa.

Já, o campeão de Suriname, Guno Burlesson, faz sua terceira participação no Brasil. A primeira foi em 1994, em Goiânia (GO), depois no ano seguinte disputou em Águas de Lindóia (SP). Agora enfrenta o desafio em São Sebastião. “Temos jogadores fortes e será uma competição difícil”. Incentivador do esporte em seu país, ele frisou a importância de praticar a modalidade junto às crianças, na rede escolar, que contribui para o desenvolvimento dos jovens. “Temos muitos talentos dos Jogos de Damas no Suriname”. Todos os participantes, inclusive o presidente da Confederação Brasileira de Damas, foram unânimes em destacar o potencial da única damista deste Pan-Americano, Luba Turly, que representa os Estados Unidos. Segundo Lélio Sarcedo, ela vai dar trabalho a seus adversários.

Demais participantes:

Além dos brasileiros, participam do Pan-Americano, os damistas Rodney Lion, Rinaldo Kemnaad e Guno Burlesson (Suriname), Keita Souleuname (Canadá), Makendy Saint Juste e Persona Francius (Haiti), Carlos Lorevil e Clifton Agata (Curaçao), Nicholas Ramsundar e Dickson Maughn (Trinidad & Tobago), Frantz Forbin (Guadaloupe), Michael Van. D (Argentina), Carlos Hernandez (Cuba), Rolin Croes e Henry Knepa (Aruba), Ron King (Barbados) , Angel Rafael Santan Mejia (República Dominicana), Sylvio Blijden (Saint Martin) e representando os Estados Unidos, Rudy Azimullah e a única damista participante do evento, Luba Turly, natural da Ucrânia.








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