Prefeito Ernane avalia de forma positiva metodologia aplicada em usina de lixo







A ideia, segundo o prefeito, é levar outras pessoas da comunidade para conhecer o sistema
Uma comitiva formada por vereadores, equipe técnica da secretaria do Meio Ambiente e lideranças de bairro, acompanhou o prefeito Ernane Primazzi, (PSC) em uma visita técnica na usina de tratamento de resíduos urbanos Thesi Ambiental, no Distrito de Bulhões, Porto Real, Rio de Janeiro.
Com a intenção de dar seguimento à proposta de implementar uma usina em São Sebastião para o descarte final de resíduos sólidos, Primazzi promoveu a visita com o objetivo de avaliar em conjunto se a tecnologia utilizada pela empresa, atende as necessidades da cidade e, principalmente se respeita as políticas ambientes e sociais, além de financeiras, exigidas pelo mercado e pelos órgãos reguladores.
A metodologia 100% brasileira utiliza um sistema de embolsadores (BAGs) de resíduos que realizam a compactação do lixo em alta pressão, após uma rigorosa separação, realizada por cooperados, de recicláveis e inservíveis em esteiras transportadoras com tecnologia e metodologia próprias.
A empresa garante que não há nenhum tipo de passivo ambiental, além da captação total do biogás e do gás metano não havendo desta forma, fugas como em áreas de céu aberto ou aterros sanitários.
Outro fator considerado importante é em relação aos cooperados que recebem condições de trabalho adequadas e de qualidade com uniformes, EPIs, refeitório, treinamento, bem como um aumento expressivo e real da renda pessoal e familiar, já que todo resultado financeiro obtido com a reciclagem (100%) será em benefício da própria cooperativa.
Para o prefeito a avaliação após a visita técnica foi altamente positiva. De acordo com ele, o sistema utilizado é o mais simples, contudo, o mais funcional. “É uma usina onde o sistema de separação vai otimizar a nossa coleta seletiva que hoje é de 10% podendo chegar a 50% com este processo”, explicou.
Ainda de acordo com ele, no espaço, diferentemente de um lixão, os resíduos são todos aterrados em “bags” e a cada três anos é removido e transformado em adubo industrial e não orgânico como o da compostagem. “A área é sempre a mesma porque é reutilizada diminuindo os gastos e os riscos ambientais”, completou.
Primazzi declara que está convencido que este é o sistema que deve ser implantado no município. “Vou aguardar apenas um parecer oficial dos nossos técnicos, que aparentemente também aprovaram a tecnologia, para dar início aos trâmites necessários”, argumentou.
O secretário Adjunto de Meio Ambiente, Silvio Nogueira Filho, que também acompanhou a vistoria, disse ter se surpreendido com a tecnologia que é nacional, o que possibilita uma averiguação in loco do sistema em funcionamento. Segundo ele a proposta apresentada e principalmente o trabalho junto à cooperativa superou a expectativa. “Agora vamos analisar alguns pontos técnicos, para verificar a viabilidade do projeto.


Foto: Halsey Madeira e Vera Mariano/PMSS

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