Dados divulgados pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente aos postulantes ao cargo de prefeito nas eleições municipais no Litoral Norte apontam que os 21 candidatos nas quatro cidades estimam gastar mais de R$ 38 milhões.
E quem lidera a lista é a cidade de Caraguá, que com quatro candidatos deve ter uma campanha eleitoral estimada em R$ 15,5 milhões. Já em Ubatuba, que conta com nove registros de candidaturas, o gasto previsto pelos postulantes somam R$ 10 milhões.
São Sebastião, que deve ter na disputa eleitoral cinco candidatos, a previsão de gastos com a campanha eleitoral chega a R$ 9,7 milhões. Com o menor número de candidatos, apenas três, Ilhabela tem também a previsão mais baixa de gastos na disputa: R$ 3,4 milhões.
Vale ressaltar que os 21 candidatos ainda aguardam liberação do registro de candidatura do TSE e os gastos registrados se referem ao máximo previsto na campanha de cada um deles.
Ainda de acordo com o site do TSE, as campanhas mais caras estão em Caraguatatuba. Omar Kazon (PR) e Wilson Gobetti (PDT) estimam gastar algo em torno de R$ 5 milhões cada um. Já Rodolfo Fernandes (PT), também candidato em Caraguá, prevê gastar R$ 3 milhões.
Dos três candidatos a reeleição no Litoral Norte, Toninho Colucci (PPS) de Ilhabela prevê a campanha mais barata, algo em torno de R$ 900 mil. Já Antônio Carlos da Silva (PSDB) de Caraguá estima gastar R$ 2,5 milhões enquanto Ernane Primazzi (PSC) de São Sebastião estimou R$ 2,2 milhões.
Pelo site do TSE, as campanhas mais baratas também se encontram em Ubatuba, local com maior quantidade de postulantes. Vicente Pagliuso (PSOL) prevê gastos na ordem de R$ 100 mil, enquanto Gilson Rocha (PSL) R$ 500 mil. Fecha a lista dos candidatos com gastos menores que R$ 1 milhão Délcio Sato (PSB), com previsão de R$ 750 mil, e Alfredo Luiz Cunha Correa Filho (PRTB) que estima gastar R$ 700 mil.
A reportagem entrou em contato com um dos integrantes da equipe do candidato a prefeito Omar Kazon (PR), representante da coligação “Caraguá mais Humana” que embora haja uma necessidade de declarar o valor dos gastos da campanha, isto não quer dizer que este será realmente o tanto que o candidato irá gastar. “Esta declaração não tem implicação nenhuma. Quando se coloca o limite de gastos não significa que o candidato vai usar todo o dinheiro durante os três meses. Este é na verdade um recurso utilizado para garantir que poderemos chegar até este limite. Se arrecadar este tanto muito bem, senão, o que conseguirmos também será revertido na campanha”, explicou Luiz José Campos.
Confira os gastos estimados por candidato:
Caraguatatuba
Omar Kazon (PR) R$ 5 milhões
Wilson Gobetti (PDT) R$ 5 milhões
Rodolfo Fernandes (PT) R$ 3 milhões
Antônio Carlos (PSDB) R$ 2,5 milhões
Ubatuba
Ricardo Cortes (DEM) R$ 2,5 milhões
Maurício Moromizato (PT) R$ 2 milhões
Rogério Frediani (PSDB) R$ 1,5 milhões
Ronaldo Dias (PRB) R$ 1 milhão
Anderson José Rodrigues (PTB) R$ 1 milhão
Délcio Sato (PSB) R$ 750 mil
Alfredo Luiz Correa Filho (PRTB) R$ 700 mil
Gilson Rocha (PSL) R$ 500 mil
Vicente Pagliuso (PSOL) R$ 100 mil
São Sebastião
Juan Garcia (PMDB) R$ 3 milhões
Ernane Primazzi (PSC) R$ 2,2 milhões
João Amorim (PSOL) R$ 2 milhões
Felipe Augusto (PSDB) R$ 1,5 milhões
Fernando Puga (PT) R$ 1 milhão
Ilhabela
Manoel Marcos (PSOL) R$ 1,5 milhões
Márcio Tenório (PSC) R$ 1 milhão
Toninho Colucci (PPS) R$ 900 mil
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