Deputado Paulo Freire visita a cidade e fala sobre projetos políticos do PR e da bancada evangélica para 2012 O município de São Sebastião recebeu na última quinta-feira, a visita do deputado federal Paulo Freire (PR). Foi a primeira vez que ele esteve na cidade e o objetivo foi não somente conhecer a região, mas também saber do andamento dos trabalhos de representantes do PR sebastianense e fazer articulações para as próximas eleições municipais. Segundo ele, o partido tem como meta a ampliação do número de ocupações das vagas nos poderes Legislativo e Executivo na esfera municipal. Esse aumento, conforme o deputado, seria de grande importância para as eleições seguintes. Em São Sebastião, Paulo Freire visitou o presidente da Câmara Artur Balut e durante entrevista ao Imprensa Livre, comentou que apoiará Balut como candidato a prefeito. Natural de Campinas, o deputado também é parte integrante da bancada evangélica e representa a Igreja Assembléia de Deus. Conforme explicou, a igreja, que completou 100 anos no ano passado, passou a se mobilizar em relação a política há dez anos. “Durante 90 anos a Assembléia de Deus nunca se preocupou com política, mas com os acontecimentos na década de 80, que foram muito forte e com algumas leis que prejudicaram muito as igrejas, a instituição achou por bem na década de 90 sair com um projeto político”, apontou. Segundo Paulo Freire, isso foi trabalhado por um tempo, até que em 2001 foi criada a primeira comissão política. “A Assembléia de Deus é uma igreja muito forte no país, hoje com 18 milhões de membros no Brasil”, relembrou. Freire afirma que por conta desse crescimento, é importante que as igrejas também tenham esse envolvimento político. Na última eleição, por exemplo, a igreja elegeu 26 deputados federais, de vários partidos. Ele acredita que por conta dessa mobilização da Assembléia, outras igrejas evangélicas também resolveram se envolver no meio político. Em 2012, o grupo está buscando apoios nas igrejas para eleger o máximo possível de vereadores e também prefeitos, conforme o deputado. Ele diz que esse seria um meio de dar sustentabilidade ao projeto político da Assembléia de Deus. Conforme essa proposta, os membros devem votar em membros da instituição. Não havendo candidatos, então eles definem um outro candidato. “Não existe nenhuma obrigação, mas é uma sugestão”, completou.