Fonte:http://www.tamoiosnews.com.br/
Rafael César
O grupo de moradores do bairro faz trabalhos voluntários e se organiza para disseminar a prática do futebol de areia e também o futevôlei entre a população
Por Rafael César, de São Sebastião
Há cerca de dez anos, a AAB (Associação Amigos da Barra de Maresias), uma organização independente, vem produzindo um trabalho coletivo que chama a atenção de muitas pessoas no bairro da Costa Sul de São Sebastião. O grupo estimula a arte sustentável, esportes e limpeza de rios dentro da comunidade.
Qualquer dia da semana, a partir das 16h, existe sempre um número de em média 30 pessoas reunidas que praticam futebol de areia, futevôlei, xadrez, musculação e basquete. Não existe uma idade determinada para participar das atividades.
O local fica na passagem um da praia. Além dessas atividades a ONG também é responsável por limpezas no rio que passa pelo bairro, recolhimento de micro-lixos da praia (como tampas de garrafas pet e filtros de cigarros) e na produção de artes sustentáveis como, bancos, cinzeiro e lixeiras.
“A maioria do pessoal que ajuda são pescadores, jovens que gostam de esportes, zeladores e serventes de pedreiro que estão com uma hora vaga. A iniciativa é para mantermos um ambiente sustentável e um pouco livre da poluição que já nos afeta bastante. A nossa sede é do lado do rio e percebemos que ele está cada dia mais sujo”, falou o fundador da associação Jade Branco, 38, que também é pescador e servidor público.
A fundação também planta algumas árvores, conta Jade, que já fazem parte do eco-sistema da região. “Plantamos algumas mudas de coqueiros e chapeis de sol. Um dia eu espero que meus dois filhos usufruam dessas belezas. Queríamos ter uma ajuda maior, pois não temos muitas ferramentas para produzirmos materiais de madeira. As poucas vezes que recebemos apoio foi da Somar e da Regional aqui do bairro, mas só com a mão de obra. Precisamos de aparatos para produção”, completou.
Para o ajudante geral, Paulo Pereira Gonçalves, 34, com investimento o alcance da iniciativa seria maior. “Quando saiu do trabalho sempre venho na associação para jogar futebol ou ajudar em alguma causa. Acho que tinham que olharem mais para esse trabalho que estamos fazendo, é muito importante e falta uma valorização para ser ampliado”, comentou.
O grupo afirma que a falta de saneamento básico, em Maresias, afetou muito o meio ambiente nos últimos anos. O caiçara e servidor público, Alberto Fidêncio de Moura,49, não acredita que o problema será resolvido tão cedo, porque ele acha que a burocracia irá empacar o progresso da construção de estação de tratamento de esgoto.
“Acho melhor nos preocuparmos com a parte de esportes da associação para dar um suporte para os jovens terem um material de qualidade e alguma coisa para se distrair nas horas vagas. Essa história do saneamento só de pensar cansa, mas tenho dó de ver a praia sendo vitima de um crescimento desorganizado desse bairro maravilhoso”, concluiu.
O grupo de moradores do bairro faz trabalhos voluntários e se organiza para disseminar a prática do futebol de areia e também o futevôlei entre a população
Por Rafael César, de São Sebastião
Há cerca de dez anos, a AAB (Associação Amigos da Barra de Maresias), uma organização independente, vem produzindo um trabalho coletivo que chama a atenção de muitas pessoas no bairro da Costa Sul de São Sebastião. O grupo estimula a arte sustentável, esportes e limpeza de rios dentro da comunidade.
Qualquer dia da semana, a partir das 16h, existe sempre um número de em média 30 pessoas reunidas que praticam futebol de areia, futevôlei, xadrez, musculação e basquete. Não existe uma idade determinada para participar das atividades.
O local fica na passagem um da praia. Além dessas atividades a ONG também é responsável por limpezas no rio que passa pelo bairro, recolhimento de micro-lixos da praia (como tampas de garrafas pet e filtros de cigarros) e na produção de artes sustentáveis como, bancos, cinzeiro e lixeiras.
“A maioria do pessoal que ajuda são pescadores, jovens que gostam de esportes, zeladores e serventes de pedreiro que estão com uma hora vaga. A iniciativa é para mantermos um ambiente sustentável e um pouco livre da poluição que já nos afeta bastante. A nossa sede é do lado do rio e percebemos que ele está cada dia mais sujo”, falou o fundador da associação Jade Branco, 38, que também é pescador e servidor público.
A fundação também planta algumas árvores, conta Jade, que já fazem parte do eco-sistema da região. “Plantamos algumas mudas de coqueiros e chapeis de sol. Um dia eu espero que meus dois filhos usufruam dessas belezas. Queríamos ter uma ajuda maior, pois não temos muitas ferramentas para produzirmos materiais de madeira. As poucas vezes que recebemos apoio foi da Somar e da Regional aqui do bairro, mas só com a mão de obra. Precisamos de aparatos para produção”, completou.
Para o ajudante geral, Paulo Pereira Gonçalves, 34, com investimento o alcance da iniciativa seria maior. “Quando saiu do trabalho sempre venho na associação para jogar futebol ou ajudar em alguma causa. Acho que tinham que olharem mais para esse trabalho que estamos fazendo, é muito importante e falta uma valorização para ser ampliado”, comentou.
O grupo afirma que a falta de saneamento básico, em Maresias, afetou muito o meio ambiente nos últimos anos. O caiçara e servidor público, Alberto Fidêncio de Moura,49, não acredita que o problema será resolvido tão cedo, porque ele acha que a burocracia irá empacar o progresso da construção de estação de tratamento de esgoto.
“Acho melhor nos preocuparmos com a parte de esportes da associação para dar um suporte para os jovens terem um material de qualidade e alguma coisa para se distrair nas horas vagas. Essa história do saneamento só de pensar cansa, mas tenho dó de ver a praia sendo vitima de um crescimento desorganizado desse bairro maravilhoso”, concluiu.
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