Vigilância Epidemiológica promove capacitação sobre Leishmaniose





Fotos: Luciano Vieira

Legenda: Diversos profissionais de saúde participaram



Vigilância Epidemiológica promove capacitação sobre Leishmaniose

Diversos profissionais de saúde entre médicos e enfermeiros participaram



A Vigilância Epidemiológica de São Sebastião promoveu nesta sexta (6), uma capacitação voltada a funcionários de saúde do município, para disseminar informações sobre Leishmaniose. O evento aconteceu no Observatório Ambiental, no Complexo Turístico da Rua da Praia – região central, e contou com a participação de médicos, enfermeiros e agentes de saúde.

Como convidada, a doutora Fátima Rabay, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explanou sobre a doença, identificando casos na região e orientando aos profissionais sobre sintomas e tratamento.

A iniciativa partiu da chefe de divisão de Vigilância Epidemiológica, Milene Cordeiro de Lima com o objetivo de tirar dúvidas sobre casos existentes no município de São Sebastião. “Curiosamente, a leishmaniose tem um ciclo a cada 10 anos e, tivemos casos de visitantes que contraíram a doença ao entrar na mata atlântica sem os devidos cuidados”, informou.

Segundo a enfermeira Karine Ribeiro Gonçalves, para se proliferar, a doença precisa de um hospedeiro, geralmente cães, ratos, tatus e outros. A leishmaniose não é transmitida de pessoa para pessoa e é importante disseminar informações corretas. “Capacitamos os nossos funcionários regulamente. Este ano já abordamos a Influenza (H1N1) e posteriormente, zica vírus, chikungunya e dengue”, afirmou.

A dermatologista Fátima Rabay abordou entre outros assuntos, as formas que se apresentam a leishmaniose. “Em São Sebastião temos vetores e somente a forma cultânea da doença. Mas no Rio de Janeiro a forma visceral e mais agressiva. É preciso informar sobre os perigos de adentrar matas e cachoeiras sem cuidados específicos como repelentes e roupas adequadas”, explanou.

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