Aulas de pintura das Oficinas Culturais aprimoram o talento nato do aluno Silas Corredatto Barciella

Fotos: Divulgação e Valéria Borges | PMSS

Legenda: O jovem tem por sonho cursar faculdade de Artes Plásticas



Aulas de pintura das Oficinas Culturais aprimoram o talento nato do aluno Silas Corredatto Barciella

Através da orientação da professora Cibele Mello sobre o traço e as técnicas afloram o dom do jovem



O sebastianense Silas Corredatto Barciella não se lembra desde quando se interessa por desenho, acredita inclusive que já nasceu assim, apaixonado por esta arte.

Aluno das Oficinas Culturais da Fundação Educacional e Cultural Deodato Santana/Sectur, o jovem frequenta quase todas as aulas da professora Cibele Mello há três anos e com ela procura assimilar novas técnicas e aperfeiçoar seus traços.

“Trabalhar com o Silas é extremamente gratificante e também estimulador, o que faz com que nossa relação professora aluno extrapole a sala de aula. Quando passamos a nos comunicar com a ajuda da tecnologia, usamos ferramentas como a internet para esclarecer dúvidas, mostrar detalhes de trabalhos em desenvolvimento, trocar conhecimentos, enfim, nossa relação fica mais rica e assim espero colaborar para seu crescimento e seu futuro profissional e artístico”, disse Cibele. “Dom, talento, interesse e dedicação não lhe faltam”, acrescentou a professora.

O jovem conta que sempre brincou de desenhar em casa, tendo a família como incentivadora, principalmente seu pai que, mesmo não conhecendo muito sobre arte, tornou-se seu maior ‘crítico construtivo’.

Desde o início, autodidata, nunca recorreu aos manuais vendidos em bancas e livrarias que ensinam como desenhar, seguia seus próprios instintos até ter a oportunidade da primeira aula numa oficina de desenho oferecida na Escola Municipal Walfrido Maciel Monteiro, no Morro do Abrigo, na região central da cidade.

Falando sobre suas referências, Silas conta que o primeiro contato com as obras de Michelangelo foi marcante; definitivamente o influenciou no gosto pela pintura renascentista (importante movimento cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI). Depois vieram outras descobertas também importantes, como Tarsila do Amaral, que estudou na escola, Leonardo da Vinci, Caravaggio e outros mais.

Desde 2012 nas Oficinas Culturais, chegou à procura da experiência em lidar com tintas, um sonho, pois até então utilizava lápis, canetas e gizes diversos para compor seus trabalhos. De lá pra cá o jovem reconhece sua evolução desde os primeiros traços até os quadros mais recentes. “Quando observo os detalhes entre eles é possível ver como cresci nas técnicas, mas também observo o quanto é preciso caminhar ainda e hoje dedico muito tempo a cada obra, procurando melhorá-la”, afirmou.

Atualmente Silas frequenta as aulas de Cibele Mello tanto no Centro Cultural e Educacional Batuíra, no bairro São Francisco, quanto na sede da Sectur. no Centro Histórico da cidade.

“Procuro deixar os horários do Silas bem abertos e digo a ele que sempre que sentir vontade de pintar sabe onde me encontrar, e ele não costuma faltar. Eu acredito muito nos sonhos dele e vê-lo conquistá-lo será, para mim também, uma grande realização”, observou Cibele, que direciona as aulas de sua oficina para uma alfabetização visual, onde ensina formas, linhas, sombras e cores.

O futuro, logicamente está na mente deste jovem sebastianense de 23 anos. “Entre meus muitos sonhos, quero fazer faculdade de artes plásticas ou visuais para trabalhar nestas áreas, onde eu possa desenvolver a arte no campo moderno digital, mas sem jamais largar a pintura em tela ou o desenho, claro”, frisou.