Agentes de combate a endemias e do IEC (Informação, Educação e Comunicação da Dengue e Chikungunya) realizaram ontem, em Maresias, na Costa Sul de São Sebastião,um mutirão com objetivo de bloquear, controlar e prevenir a proliferação de criadouros e do mosquito Aedes aegypti que transmite essas doenças.
Uma equipe fez a visita casa a casa com o objetivo de identificar possíveis criadouros, eliminar os focos dos mosquitos, quando possível, bem como prestar orientações aos moradores quanto aos cuidados a serem tomados nas residências.
Integrantes da Vigilância Epidemiológica também atuaram em locais denunciados pela comunidade e que apresentavam larvas dos mosquitos, a exemplo dos tanques de armazenamento de água desativado e destampados. Nessas localidades foram realizadas a vedação com telas mosqueteiras para impedir que o processo de evolução das larvas.
A equipe do IEC montou uma base fixa na Rua do Forno, de onde passou a orientar a população sobre a maneira correta de cuidar do imóvel limpando calhas e ralos, removendo todos os objetos passíveis de acumular água servindo de foco de criadouros.
Na ação ainda foram transmitidas informações referentes aos sintomas da doença como febre alta, dor nos olhos, dor de cabeça, falta de apetite, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo e dor nas juntas bem como orientação sobre como proceder no caso de suspeita da doença, ou seja, a procura imediata de um posto de saúde ao identificar os sintomas.
De acordo com o supervisor de Campo, Plínio Ricardo Bueno, os trabalhos continuam hoje (26) com a nebulização da rua onde foi desenvolvido o bloqueio. “Porém, a população tem que colaborar conscientizando-se sobre a importância de cada um em fazer a sua parte, cuidando de áreas que podem se transformar em focos de criadouros”, disse.
Para a moradora Caroline Romão, 26 anos, ter consciência e alertar os vizinhos e amigos sobre como cuidar do ambiente externo da casa e o material acumulado de forma correta é a melhor forma de prevenção. “Devemos fazer um trabalho em conjunto com a prefeitura para extinguirmos esse problema ou, pelo menos, diminuirmos o número de incidências na região”, comentou.
Na opinião de Maine dos Santos, também 26 anos, o trabalho de conscientização e prevenção é muito importante. “Todavia, caso a população não se conscientize dos riscos e suas consequências, será muito difícil solucionar essa questão”, frisou.
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