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Foto: Luciano Vieira| PMSS e Divulgação
Legenda: Salão do Observatório Ambiental foi palco da atividade
Atividade foi realizada em alusão à Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo
O 25 de novembro é lembrado como o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. Em São Sebastião, algumas atividades foram realizadas ontem (24), sendo a principal delas a palestra sobre a Lei Maria da Penha, com a delegada seccional, Nilze Baptista Scaputiello.
As atividades, desenvolvidas em parceria da Coordenadoria da Mulher de São Sebastião com a Associação de Amparo à Mulher Sebastianense, Associação das Mulheres da Costa Sul e o Conselho da Condição Feminina, foram iniciadas com uma concentração de mulheres no centro da cidade.
Na palestra, realizada, às 19h, no Observatório Ambiental, no complexo Turístico da Rua da Praia, a delegada seccional destacou a amplitude da Leia Maria da Penha e todos os tipos de violência cometidos contra as mulheres, entre elas a física, moral, psicológica, sexual, financeira e contra a criança.
De acordo com a delegada, a grande contribuição da Lei Maria da Penha (11340, de 07 de agosto de 2006) foi ampliar o rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar. “Qualquer agressão hoje contra a mulher é Maria da Penha”, explicou.
Nilze Baptista esclareceu o motivo pelo qual utiliza a palavra ‘humanidade’ e não a referência ‘ser humano’. Segundo ela, a palavra explicita o respeito como humanidade, no qual o ser humano respeita o outro independente de sexo.
Ao final da explanação, a delegada disse, aos presentes, maioria mulher, que “a palestra sobre a Lei Maria da Penha somos nós”, referindo-se aos casos cotidianos registrados em centenas no país.
Roseli Trevisan Primazzi, secretária da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Humano, afirmou que as atividades desenvolvidas no município “são importantes para ampliar a conscientização da sociedade”.
A delegada também apresentou a brasileira que emprestou o nome à lei, após tornar-se referência internacional no combate à violência contra a mulher. A biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, nascida no Ceará, em 1945, lutou para que seu opressor, fosse condenado. O seu caso chegou à OEA (Organização dos Estados Americanos), que pressionou o governo federal a aprovar a lei.
O marido – professor colombiano- de Maria da Penha tentou, em 1983, matá-la por duas vezes, com tiro e eletrocutando-a. Ficou preso apenas dois anos.
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