Vigilância Sanitária aciona Sabesp e Cetesb para nova escavação na rua Tancredo Neves, no Itatinga




Divulgação

Logo no início das escavações material viscoso já aflorou no solo da rua Tancredo Neves

Material foi retirado e amostras foram colhidas pela Cetesb para nova análise

Na manhã desta quarta-feira (2) técnicos da Vigilância Sanitária Municipal estiveram na Rua Tancredo Neves, no bairro do Itatinga, para acompanhar o trabalho de escavação executado pela Sabesp com o objetivo de encontrar a origem do material viscoso que aflorou no local no final do ano passado.

Assim que a máquina iniciou a perfuração o líquido, com as mesmas características, mais uma vez brotou no solo. Diante disso, as equipes da Cetesb – que também acompanharam os trabalhos - recolheram amostras do material e encaminharam ao laboratório para uma nova análise. Além disso, todo o material foi retirado da rua colocado em caminhões e encaminhado para descarte feito pela própria Petrobras.

Segundo a chefe da Vigilância Sanitária, Geórgia Michelucci, em termos de remediação o problema da Rua Tancredo Neves foi resolvido.

“Na nossa visão, como todo o material foi retirado, o problema está sanado. No entanto, a Petrobras deverá executar um novo plano de sondagens no entorno desta rua para ter a certeza de que não encontrará mais nenhum tipo de material”, explica.

A decisão de acionar a Sabesp para fazer escavações na área fora do muro da Petrobras, foi tomada no final da tarde de segunda-feira (31) por uma comissão de técnicos que acompanhou os trabalhos executados pela empresa com a abertura de trincheiras dentro do muro na tentativa inicial de interromper o vazamento do material, que aflorou na Rua Tancredo Neves.

Os trabalhos de abertura destas trincheiras começaram doze dias após a Prefeitura emitir a primeira multa à Petrobras por não dar início ao plano de ação emergencial na área contaminada para o cumprimento da obrigação que está registrada no documento intitulado “Informação Técnica” nº 022/2013, emitido pela Cetesb em novembro do ano passado, determinando a intervenção no local.

O valor da multa à empresa chegou a somar R$ 220 mil já que correspondiam a 1000 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP’s) por dia.

No final do ano passado, moradores do entorno da área contaminada relataram que um material escuro viscoso estava aflorando na calçada da Rua Tancredo Neves. Após as denúncias a Petrobras coletou amostras e encaminhou para um laboratório de sua escolha para a identificação. Com base no resultado dos laudos e análises, a Cetesb, emitiu a informação técnica determinando ações emergenciais para acabar com este vazamento.

(JC/VM)



Fonte: Depto de Comunicação

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