Stand Up e Caiaque fazem sucesso no Conexão Verão 2014







Arnaldo Klajn | PMSS

Conexão Verão leva novidades para visitantes e moradores, como o caiaque e o stand up

O Conexão Verão deste verão 2014 tem levado ao público uma série de atividades físicas diferenciadas e que vem ganhando a simpatia do público e até mesmo abrindo a possibilidade para a prática de novas modalidades após a temporada de praia.

O stand up e o caiaque tiveram uma demanda surpreendente, com cerca de 200 pessoas (100 por dia) atendidas a cada etapa do projeto desenvolvido e aplicado pela Seesp (Secretaria de Esportes), que a cada final de semana visita uma praia da costa sebastianense.

Com isso, até o final de semana passada cerca de 1.200 pessoas já haviam passado pela experiência em Juquehy, Cigarras, Cambury e Barra do Sahy, na Costa Sul.

As atividades, organizadas e aplicadas pelos professores de Educação Física Ari Baldacin Lobo, Valter Puertas e Jaime Marins, teve uma procura bem maior do que o número de vagas oferecidas dentro do padrão estabelecido de tempo e possibilidade de um bom atendimento.

Para a utilização dos stand ups e caiaques foram feitas inscrições onde foram coletados informações como: nome, endereço, telefone, residência, e-mail e, para as crianças menores de idade, era obrigatório a presença de um responsável maior de idade.

De acordo com o professor Jaime Marins, cada praia teve um público diferenciado. “Em Barra do Sahy atendemos muitas famílias residentes no local; na praia das Cigarras recebemos moradores da Enseada, do Canto do Mar e até de Caraguatatuba, onde inclusive recebemos o maior número de interessados. Já na praia de Combury e Juquehy a grande maioria dos usuários era turista, que, por sinal, elogiiu muito a iniciativa da Prefeitura”, disse. “Vale ressaltar que em todos esses atendimentos não houve registro de ocorrências com acidentes ou reclamações no uso dos materiais” esclareceu.

Neste sábado (15) e domingo (16), as próximas paradas do Conexão serão em Juquehy; depois deste final de semana o projeto dará uma pausa para voltar, revigorado, para os quatro dias de carnaval na praia de Barequeçaba.

Stand Up

O Stand Up, também chamado de Stand Up Paddle, tem sua origem nas Ilhas Havaianas, no começo da década de 1960, quando os ‘beach boys’ de Waikiki deram origem ao termo "Beach Boy Surf" para nomear o momento em que estavam em suas pranchas compridas remando com remos de canoa, com o objetivo de tirarem fotos para os turistas que aprendiam a surfar.

O Stand Up Paddle Boarding, ou SUP, é um esporte aquático, uma variante do surf, no qual o praticante fica em pé numa prancha usando um remo para se mover pela água.

No início do ano 2000, surfistas havaianos como Dave Kalama, Brian Keaulana, Rick Thomas, Archie Kalepa e Laird Hamilton começaram a praticar o Stand Up como uma forma alternativa de treino, quando o mar não estava em condições para a prática do surf. Com o passar dos anos participaram, também, de outros eventos como o ‘Molokai to Oahu Paddleboard Race’ e ‘Makaha's Big Board Surfing Classic’.

No Brasil o esporte chegou por intermédio de dois surfistas, Jorge Pacelli e Haroldo Ambrósio, que trouxeram equipamentos mais modernos; o interesse foi crescendo e se tornando uma febre, sendo hoje praticado em praias do Rio de Janeiro, São Paulo, no sul do país, lagos e rios em Brasília (DF).

As modalidades mais praticadas do Stand Up Paddle são: Wave, Race, Freestyle e Rafting.

Caiaque

O caiaque é uma embarcação desportiva utilizada para lazer e competições. Como modalidade desportiva compreende várias modalidades como velocidade, slalom, adaptada, descida, maratona, oceânica, onda, polo, rafting e rodeio.

Esta embarcação começou a ficar famosa a partir da década de 1970, quando os programas de televisão começaram a divulgar os desportos radicais.

O caiaque nasceu na Groenlândia e existe desde tempos imemoriais, servindo de meio de pesca e trabalho aos esquimós. Caiaque significa na língua local “barco de caçador”, e seu uso era permitido exclusivamente aos homens, que empregavam ossos de baleia, peles e tripas de focas para a construção dessa curiosa embarcação.

Os ossos flexíveis de baleia formavam a estrutura do engenho e nas costuras de pele do revestimento usavam-se as tripas de foca. A impermeabilização era obtida pela imersão do caiaque nas águas do mar, ocasionando o seu encharcamento.

Para mantê-lo imune à penetração da água, o recurso era muito simples: bastava imergi-lo sempre que não era usado, sendo o fundo do mar a primeira ‘garagem’ conhecida para os caiaques.

Hoje em dia são utilizados fibra de vidro e plástico. Os caiaques de plástico são ideais para regatas ou "white water", pois têm grande resistência a impactos em pedras. O plástico utilizado normalmente é o polietilieno de média densidade e são fabricados pelo processo da rotomoldagem.

(VB/RF)

Fonte: Depto de Comunicação

Comentários