Prefeitura diz monitorar intervenções da Petrobras no Itatinga em março







Durante reunião técnicos da Cetesb apresentaram resultado do monitoramento do ar realizado no final do ano passado

Está programado para o dia 10 de março o inicio da intervenção emergencial que a Petrobras deverá fazer para a remoção do material viscoso que vem aflorando na Rua Tancredo Neves, no Itatinga. A data foi definida na tarde da última quinta-feira, durante a reunião mensal do grupo de trabalho que discute os encaminhamentos referentes ao problema da conhecida área contaminada do Itatinga.

A proposta dos representantes da estatal é, por um período de 10 dias, abrir trincheiras para tentar delimitar onde o material corre. “A intenção é que todo este material escorra para a trincheira e com isso seja possível fazer a retirada do resíduo que será encaminhado para o Tebar e posteriormente para a estação de tratamento da empresa ESTRE em Paulínea”, explicou Valéria Pavoa de Mattos. Mais uma vez a chefe da Vigilância Sanitária Municipal, Geórgia Michelucci reforçou que técnicos do setor irão acompanhar diariamente os trabalhos para a qualquer momento havendo odores fortes ou prejuízo da população possam interromper a ação.

“Vamos colocar técnicos da Vigilância Sanitária para acompanhar os trabalhos e a qualquer tipo de incomodo da população, em especial odores e particulados além dos muros da área contaminada, podemos suspender a ação”, finaliza.

Ainda durante a reunião, técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apresentaram o resultado do relatório final dos dez dias de monitoramento do ar – realizado em outubro passado – e protocolado pela empresa Estra, responsável pelo estudo, ao órgão do Estado.

De acordo com o engenheiro da Cetesb Claudio Dias o monitoramento feito em outubro passado atendeu as recomendações da Cestesb. “O monitoramento atendeu as nossas recomendações e os resultados apresentados para os poluentes monitorados são adequados para serem utilizados em avaliação de risco toxicológico. Diante disso e segundo nossa avaliação com base neste relatório apresentado é que não há risco de contaminação pelo ar durante a escavação o risco que existe, no caso, é o odor que causa incomodo e é justamente isso que temos de pensar, como e quais técnicas serão aplicadas na remediação para evitar odores”, disse.

O próximo encontro do grupo de trabalho será no dia 11 de abril, às 14h, na Sala de Reuniões da Secretaria de Educação.



Foto: Josiane Carvalho/PMSS



















































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