Exposição de fotos do “Hip Hop Internacional – Brasil 2014” é aberta no Centro de Informações Turísticas




Valéria Borges | PMSS

Dançarinos de street dance prestigiam vernissage do fotógrafo Arnaldo Klajn

Cenas que registram momentos incríveis das apresentações de 14 grupos de dança de rua no “Hip Hop Internacional – Brasil 2014”, realizado nos dias 8 e 9 de fevereiro em São Sebastião, estão expostas no CIT (Centro de Informações Turísticas) de São Sebastião, situado no Complexo Turístico da Rua da Praia no Centro Histórico da cidade.

A exposição com 28 imagens do fotógrafo Arnaldo Klajn, fruto de parceria entre as Secretarias de Cultura e Turismo, e Esportes, foi aberta na noite desta segunda-feira (24), com a presença dos respectivos secretários Marianita Bueno e Fábio Lopez, além do organizador do evento na cidade, o chefe de Divisão de Eventos, Recreação e Lazer, Carlos Magno Ronconi, representante da Hip Hop Internacional Brasil no Litoral Paulista.

O festival de dança, igualmente promovido por ambas as pastas, contou com diversas coreografias nas categorias Junior, Varsity, Adulto e Mega Crew no palco do Anfiteatro da Rua da Praia, também no Complexo Turístico de São Sebastião.

O evento é um dos mais importantes de hip hop do País, classificou automaticamente os primeiros colocados para representar o Brasil no Mundial a ser disputado em Las Vegas (EUA), no mês de agosto.

A secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno, falou sobre a importância da exposição e do evento realizado na cidade. “Como já disse anteriormente e volto a falar, infelizmente ainda há quem torça o nariz quando se fala em hip hop, porém a resposta está no talento e na dedicação de cada um destes dançarinos e coreógrafos que rompem fronteiras para levar sua arte ao público e que tiveram seus passos magnificamente registrados pela lente de um profissional tão brilhante e experiente como Arnaldo Klajn”, disse.

Para Fábio Lopez, secretário de Esportes, “a exposição traz um olhar especial que eterniza a beleza da arte da dança através do registro primoroso de um profissional sensível e competente e aproveito a oportunidade para ressaltar o sucesso do evento, provando mais uma vez a importância da união de esforços em prol de projetos para a população de São Sebastião, algo cada vez mais incentivado e trabalhado nesta Administração”, falou.

Carlos Magno Ronconi agradeceu o empenho, a dedicação, o comprometimento e a parceria de todos os envolvidos neste evento. “Sou imensamente grato a todos os envolvidos neste processo e orgulhoso de tudo que conquistamos dentro da dança de rua de São Sebastião e lembrar a todos, principalmente aos dançarinos e coreógrafos, que isso é só mais um passo, pois ainda é possível conquistar muitas coisas por meio dos esforços pessoais e da parceria sempre atenta e prestativa da Administração Municipal”, declarou Ronconi.



O trabalho, de acordo com o fotógrafo, começou num sábado (8), quando da cobertura do evento da Prefeitura. “Só que a energia que senti naquele lugar, daquela plateia, era tão grande, e havia tanta vibração, movimento e dedicação dos artistas em palco, que provocavam aquela resposta tão intensa do público, que de repente me dei conta de que não estava só registrando, também estava fazendo parte daquilo, fazendo o que, como eles gostam de dizer, o que tanto sinto prazer em realizar”, explicou. “De repente, comecei a perceber que queria que minhas fotos também dançassem, que traduzissem tudo aquilo transmitido pela sua arte. E, sinceramente, espero ter conseguido isso com meu trabalho”, acrescentou Klajn.

Hip Hop

Hip Hop é o nome usado para designar um movimento cultural surgido nos anos 70 no bairro do Bronx em New York (EUA), sendo basicamente formado por quatro elementos: o rapper, o DJ, o graffiti e o break.

O estilo foi criado por líderes do bairro, tendo no DJ Afrika Bambaata o porta-voz do movimento como uma afirmação cultural underground. Foi assim que o Hip Hop em pouco tempo ultrapassou as fronteiras do Bronx, da comunidade negra americana e depois da América, surgindo em meados dos anos 80 como uma das correntes musicais mais fortes e lucrativas da indústria discográfica.

O Hip Hop não é um estilo de música, ao contrário do que muitos possam pensar. É acima de tudo, um estilo de vida. Tudo dentro do Hip Hop tem a ver com a afirmação de uma identidade esmagada pelo peso de uma grande cidade.

Esta forma de expressão entende-se dentro do que o DJ faz em sua pic-up, dentro do que os "B-Boys", “B-Girls” e dançarinos fazem no meio da rua com sua dança e manobras e também do que o Graffer faz em sua arte de desenhar com spray em muros e outras estruturas, que não é mais do que a sua assinatura espalhada por ruas da cidade. São maneiras diferentes de dizer ao mundo que existem e pontuando seus próprios caminhos.

Serviço: As fotografias, sendo duas de cada grupo que se apresentou no festival, podem ser vistas gratuitamente durante o horário de funcionamento do CIT.

(VB/RF)



Fonte: Depto de Comunicação

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