Mães reclamam de alagamentos em rua da creche de Maresias

Fonte Imprensa Livre








Criança sai da creche em meio ao alagamento ocorrido na última segunda-feira

Helton Romano



Mães de crianças matriculadas na creche de Maresias estão preocupadas com a possibilidade de novos alagamentos na rua de acesso à unidade. Na última segunda-feira, a chuva intensa que caiu no final da tarde (horário de saída das crianças) deixou a via em baixo d’água.

A diarista Jessica da Silva, 21 anos, já antevê os transtornos que pode ter que enfrentar a partir de fevereiro, quando seu filho começa a frequentar a creche. “Na primeira chuva mais forte já ficou assim. A Prefeitura precisa dar uma solução para que as crianças não fiquem ilhadas”, reivindica Jessica.

Para a doméstica Aparecida Santos, 35 anos, a creche foi instalada em local “inadequado”. “Quando chove a rua fica coberta por água e lixo. Quem sabe a Prefeitura já esteja providenciando botes e canoas para tais dias?”, ironiza Aparecida.



A creche de Maresias funciona desde novembro no imóvel alugado na Rua Sebastião Romão César. A transferência para o novo endereço se deu em razão de problemas estruturais existentes no prédio da escola de educação infantil, que também abrigava a creche.

Em agosto, um grupo de mães chegou a realizar uma manifestação durante sessão na Câmara Municipal. Elas protestavam contra as condições do antigo prédio e, na época, já apontavam que o novo local escolhido era ponto de alagamentos.

Na manhã de ontem, o azulejista Carlos Costa, 41 anos, ainda procurava a placa de seu carro, que caiu ao passar pelo alagamento da última segunda-feira. “Quando chove, enche tudo. Dessa vez, a água chegou ao meio do carro”, confirma Costa. Questionada sobre as providências que poderiam ser tomadas a respeito, a Prefeitura não quis se manifestar.







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